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quinta-feira, 9 de junho de 2011

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Sábado, 26 de Abril de 2008 - 09h00

Alexandre Filho e Luiz Tananduba expõem


Alexandre Filho e Luiz Tananduba estão expondo 15 trabalhos na Galeria Gamela, no Centro da Capital, até o próximo dia 30. A exposição intitulada “Sítios imaginários” foi idealizada pela marchand Roseli Garcia, diretora da galeria.
Alexandre é pai de criação de Luiz e o ensinou a técnica da pintura. No entanto, a partir do mesmo estilo eles desenvolveram uma caligrafia diferente. Tanto que a equipe de São Paulo da curadoria para a Bienal de Arte Naif 2006/2007, realizada em Piracicaba, os selecionou via internet para uma sala especial sem se dar conta do parentesco.
Luiz tem apenas 35 anos, mas expõe desde os 18. Em 1991 foi premiado como o artista paraibano do ano durante o 5º Salão Municipal de Artes Plásticas do Núcleo de Arte Contemporânea da UFPB. Participou de diversas exposições em João Pessoa, entre elas: Mostra de Pintura Ingênua Natalina (1991), Trópicos da Cores (1997), Projeto Vôo das Artes (1997), além dos Fenarts de 1999 e 2000. Seus trabalhos também estiveram em Brasília, na 39ª Feira dos Estados, e em diversas mostras coletivas em Guarabira. “Luiz é um dos grandes ingênuos do Nordeste. É autêntico e puro, já que temos muitos ingênuos ‘engenhosos’”, declarou Chico Liberato, artista plástico e professor da Escola de Belas Artes da Bahia.
Alexandre é um dos artistas brasileiros mais reconhecidos internacionalmente no universo das artes plásticas. Paraibano de Bananeiras e precursor da arte Naif no Estado, já participou de 85 exposições coletivas e individuais e tem telas em 15 países diferentes. Seu nome é o único representante do Brasil no catálogo Superstock com os 100 maiores pintores do século XX, produzido em Jacksonville, na Flórida, nos Estados Unidos. O ex-beatle John Lennon adquiriu uma das telas de Alexandre nos anos 1970, encontrada em uma exposição em Manhattan, em Nova York. “A contenção de formas, a decidida limpidez das cores e o movimento marcante dos contornos formam a tríade determinante de sua pintura”, disse o poeta e professor da UFPB, Amador Ribeiro Neto.
No Rio de Janeiro
Por mais de 30 anos, Alexandre morou no Rio de Janeiro época em que se tornou conhecido por Rute de Almeida Prado, uma mulher da alta sociedade de São Paulo, poliglota, que recebia personalidades de vários países em sua residência. Foi através dela que as telas de Alexandre foram parar no acervo de colecionadores como o dos bailarinos Rudolf Nureyev e Margot Fontaine e do cirurgião plástico Ivo Pitangui.
Luiz e Alexandre começaram a morar juntos em 1982, quando Alexandre deixou o Rio de Janeiro para viver em Nova Cruz, cidade do Rio Grande do Norte próximo a Caiçara, terra natal de Luiz.

Breno Barros

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